Os defensores, que participariam do atendimento jurídico, ainda pretendiam aproveitar a oportunidade para entregar cabos USB e isqueiros aos clientes. Ao chegarem a unidade prisional, os suspeitos, de 22 e 24 anos, alegaram que iriam repassar os itens de higiene a um dos presos, que cumpre pena por receptação.
Com isso, os agentes deram início à revista. "Nesta hora, um dos jovens demonstrou alto nível de nervosismo, o que levou a ampliação do rigor na revista minuciosa”, ressalta Leandro Oliveira, diretor do presídio. Foi então que encontraram os objetos ilícitos.
Diante do flagrante, os dois foram levados à delegacia, e os materiais foram apreendidos. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) foi acionada, e informou que a Comissão de Direitos e Prerrogativas acompanha o caso, e vai apurar a conduta dos advogados. "Em caso de comprovação de culpa, a Ordem tomará as providências necessárias na esfera ético-disciplinar", diz a nota. As sanções vão desde advertência à exclusão da Ordem.
Quanto ao preso que seria beneficiado, a direção da cadeia abriu um procedimento administrativo interno para averiguar o caso.
Fonte: noticias.r7.com