Em comunicado enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Telegram informou que Alan tem experiência na área e o perfil para a posição. A designação de um representante no Brasil foi uma das exigências feitas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para reverter uma decisão anterior que havia determinado o bloqueio do aplicativo de mensagens no Brasil. No domingo, Moraes suspendeu a determinação que havia dado na sexta-feira e liberou o uso do Telegram.
"Alan Campos Elias Thomaz tem acesso direto à nossa direção máxima, o que vai assegurar nossa capacidade de responde demandas urgentes da Corte e outras organizações relevantes no Brasil de maneira oportuna", informou o Telegram ao STF, passando ainda o contato do advogado para a Corte.
Em seu perfil na rede social "Linkedin", Alan diz que tem 12 anos de experiência em advocacia, tendo fundado seu escritório de advocacia em agosto de 2020. Suas especialidades são áreas ligadas às empresas de tecnologia, como direito relacionado a internet, privacidade, proteção de dados, segurança cibernética, capital de risco, contratos comerciais e propriedade intelectual. Ele diz já ter atendido grandes clientes das áreas de tecnologia, bancária e de saúde, entre outras.Afirma ainda ter certificação de conhecimento das leis da Europa e dos Estados Unidos sobre o assunto. E lista, entres suas principais habilidades, um profundo entendimento de novas tecnologias, liderança, e a capacidade de tratar objetivamente questões legais complexas.
Ele também diz ter extensa experiência acadêmica, como professor e autor de muitos livros e artigos sobre tecnologia, privacidade, proteção de dados, capital de risco, e propriedade intelectual.
Fonte: oglobo.globo.com