Pelas novas regras, será removido qualquer "conteúdo com alegações falsas de que fraudes, erros ou problemas técnicos generalizados mudaram o resultado da eleição presidencial do Brasil de 2018", como as "alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas" e os "votos foram adulterados".
O site publicou exemplos de conteúdos que não são mais permitidos, como aqueles que informam "aos usuários que eles podem votar usando métodos inválidos, como enviar mensagens de texto" ou "pedir que os espectadores invadam sites do governo para atrasar os resultados de uma eleição".
A atualização acontece a exemplo do que foi feito nos últimos processos eleitorais dos Estados Unidos e da Alemanha.
Vídeos que violam a nova política da plataforma serão removidos.
PAINEL DE INFORMAÇÕES
Os usuários do YouTube verão um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa, ou abaixo de vídeos relacionados ao voto eletrônico, com um link para informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Em buscas relacionadas a 'título de eleitor', o usuário também verá um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa direcionando para o site do TSE para ajudar quem precisa tirar, transferir ou alterar o título de eleitor", informou a plataforma.
Visando atender o aumento da demanda por notícias durante o período eleitoral de 2022, os painéis servirão para ampliar o acesso a informações de fontes confiáveis, além de já contemplar outros temas sensíveis, como a Covid-19.
Fonte: Diário do Nordeste