Segundo a investigação da Corpatri, o grupo atuava desde 2021 no sorteio de veículos através de rifas e fazia a lavagem do dinheiro através de empresas de fachada e "testas de ferro". O esquema, de acordo com a polícia, "era altamente lucrativo e apurou-se que os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos."
As investigações indicaram que o grupo era liderado por Kleber Moraes, conhecido como Klebim e que tem 1,4 milhão de seguidores somente no Instagram. Pelas redes sociais, ele promovia rifa de veículos de forma proibida. Os veículos eram preparados com rodas, suspensão e som especiais e as rifas eram anunciadas no sítio eletrônico dfrifas.com.br.
"O dinheiro das rifas ilegais era lavado em empresas de fachada e depois utilizado na aquisição de veículos e propriedades de alto luxo. O ajuste criminoso era estável e capitaneado por 'influenciadores digitais', que arrastavam milhares de seguidores com o falso discurso de legalidade das rifas de veículos", detalha Fernando Cocito, diretor da DRF.
Com autorização judicial, foram apreendidos veículos de luxo, entre eles um Lamborghini Huracan e uma Ferrari 458 Spider, avaliados, cada um, em R$ 3 milhões. Também foi sequestrada uma mansão no Park Way e determinado o sequestro de R$ 10 milhões das contas dos investigados.
Fonte: noticias.r7.com