O julgamento terminou na madrugada desta sexta-feira (29). Segundo a defesa da vítima, Barreto foi condenado a 21 anos e três meses de prisão, por homicídio com duas qualificadoras: impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio além de porte ilegal de arma.
O caso aconteceu em abril de 2020, na casa da vítima. O casal havia se separado recentemente e se desentendeu. A mulher foi morta na frente dos dois filhos do casal, que tinham 6 e 8 anos à época.
O homem se apresentou na Delegacia de Homicídios da capital, logo após o crime. De acordo com a polícia, Valdineia possuía medida protetiva contra o ex-marido. Durante o processo, o advogado confessou ter matado a vítima.
Os advogados Dyogo Cardoso Mendes e Cleonice Silva, da defesa de Michael Gonçalves Barreto, informaram que "não só defesa como o próprio réu saem satisfeitos com o resultado" do julgamento.
Segundo a defesa, foram afastadas três acusações de ameaça e Barreto foi absolvido da acusação de disparo de arma de fogo, "restou somente a condenação por porte de arma e homicídio, sendo que neste último há somente um ponto de discordância técnica da defesa que será pontualmente remetido ao tribunal de justiça em grau de recurso visando a adequada dosimetria da pena".
A investigação apontou que o advogado usou uma pistola calibre 380 para matar a ex-esposa e que ele informou aos policiais onde havia jogado a arma, à época.
Advogado foi condenado em júri popular por matar ex-esposa a tiros na frente das filhas — Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS
Fonte: g1