A afirmação foi feita pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em palestra de encerramento da 1ª Semana Acadêmica do Centro Universitário Faap nesta sexta-feira (29/4).
Segundo o ministro, o inquérito está perto de descobrir quem financia as redes coordenadas que atuam para espalhar mentiras sobre a atuação dos ministros e promover instabilidade política.
Na noite de quinta-feira, o jornal O Globo noticiou que uma articulação para encerrar o inquérito das fake news estaria "ganhando corpo" no Supremo.
Alexandre disse que a rede de desinformação é tão grande que confunde a própria imprensa. "Para a imprensa tradicional competir, tem que publicar numa velocidade que impede a checagem das informações", afirmou.
A difusão de notícias fraudulentas foi a arma usada pelo consórcio de procuradores da República, juízes, delegados e auditores fiscais que, para submeter o STF e o STJ às decisões de primeira instância, promoveram um movimento de desmoralização dos tribunais. Essa técnica de emparedamento e manipulação sustentou o reinado da manobra apelidada de "lava jato" que, depois se viu, era uma campanha eleitoral com objetivos financeiros.
Fonte: ConJur