O caso trata de briga de vizinhas, uma delas subsíndica de um condomínio. A discussão começou quando a juíza questionou se a autora da ação respondia a alguma ação criminal.
Quando o advogado começou a responder foi interrompido pelo advogado da ré.
Veja a transcrição do áudio:
ADVOGADO DA RÉ: O problema é o seguinte. Eu sei que nós vamo voltar aqui nós vamo se ver mais várias vezes. Vai por mim, to te falando! Ela tem muita ação!
PROMOTORA: Doutor não é isso que a gente tá te perguntando!
ADV. DA RÉ: É difícil!
ADV. DA AUTORA: Calma! Calma!
JUÍZA: Ela tem quantas ações Doutor?
ADV. DA AUTORA: Excelência! Contra a síndica são várias ações.
ADV. DA RÉ: Não, não! fala todas! todas!
ADV DA AUTORA: Na verdade eu não sou obrigado nem a lembrar né doutor!
ADV. DA RÉ: Háaa aí é fácil! (risos)
ADV DA AUTORA: Não sou obrigado a lembrar porque, primeiro, eu nem devo satisfação ao senhor! Então, excelência…
Nesse momento a juíza grita:
JUÍZA: Doutor pera aí! Aqui nessa sala de audiência o senhor não vai tratar o colega do senhor assim não!
ADV DA AUTORA: Mas Excelência, eu estou respondendo a sua Excelência
JUÍZA (aos gritos): Não doutor. Não doutor
ADV DA AUTORA: E ele ta me respondendo de forma ….
JUÍZA: O senhor não vai tratar ninguém da forma como o senhor acabou de tratar. Se o senhor não tem condições de representar a cliente do senhor, então o senhor não represente!
A juíza foi além chegando a oferecer terapia ao advogado:
JUÍZA: Espere eu falar depois o senhor fale! O senhor é cliente ou advogado? O senhor tá achando que eu tenho cara de palhaça? Doutor, doutor, data maxima vênia! Doutor o senhor quer fazer uma sessão de terapia?
Após pedidos de desculpas à juíza, o advogado reagiu ao oferecimento de terapia:
ADV DA AUTORA: Excelência, aí nós já estamos fugindo da alçada, fugindo do objeto.
Fonte: JuriNews