O desafio, chamado em outros países de “blackout challenge” ou “choking game”, que estimula o/a participante a segurar a respiração pela maior quantidade de tempo possível, até eventual desmaio, acabou provocando a morte de várias crianças e jovens ao redor do mundo, entre elas a filha de Anderson, Nyla Anderson, de 10 anos, que morreu em dezembro do ano passado.
“Chegou a hora desses desafios perigosos tenham um fim para que outras famílias não tenham que sofrer a mesma devastação que a nossa família sente todos os dias”, afirmou a mãe da menina Nyla Anderson, segundo a 6ABC, rede local do condado de Delaware, localizado no estado da Filadélfia.
Conforme o MSN Brasil, uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) aponta que, no período entre 1995 e 2007, 82 morte foram atribuídas ao desafio ou estrangulamentos análogos.
As redes sociais, no entanto, acabaram por popularizá-lo. Entre 2000 e 2015, a própria CDC estima que mais de 1.400 crianças e adolescentes tenham morrido de forma acidental por asfixia ou estrangulamento acidental, mas não faz relação direta com o “jogo do apagão”.
Com tantas mortes, nos EUA foi criada uma associação chamada GASP (games que jovens não devem jogar, na sigla em inglês) que busca especificamente o fim desses desafios. A entidade promove a conscientização e os perigos de jogos e desafios envolvendo a asfixia.
Por se tratar de um processo na área cível, o intuito é buscar uma indenização da empresa de tecnologia pela morte da garota. No entanto, os advogados não divulgaram valor que estão pedindo na ação.
Com informações do MSN Brasil.
Fonte: juristas.com.br