(Correção: A TV Globo errou ao informar que era a primeira vez que a Defensoria destina vagas para cotas em concurso. Na verdade, é a primeira vez que há cotas para transexuais. A informação foi corrigida às 20h48).
De acordo com a nova regra, 30% das vagas deverão ser direcionadas a pessoas negras e indígenas, 5% para pessoas com deficiência e 2% para transexuais.
As reservas de vagas para pessoas negras, indígenas e trans valerão pelo período inicial de dez anos, devendo ser renovadas sucessivamente pelo mesmo prazo se as desigualdades ainda persistirem.
Transexuais, indígenas e negros que desejarem participar do concurso por meio das cotas deverão apresentar uma autodeclaração e passar pela análise de uma banca examinadora composta por membros com paridade de gênero e equidade de raça. Os deficientes deverão apresentar laudos médico e biopsicossocial.
Entre estagiárias e prestadoras terceirizadas da Defensoria já existe uma política de cota para mulheres em situação de violência doméstica e familiar: são 12,5% das vagas reservadas para esse grupo.
Fonte: g1