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@vejanoinsta | “Em casos futuros, devemos reconsiderar todos os precedentes substantivos
[em processos] neste tribunal, incluídos ‘Griswold’
[ação judicial sobre o direito à contracepção]; ‘Lawrence’
[sobre relacionamentos íntimos entre pessoas do mesmo sexo]; e, ‘Obergefell’
[sobre casamento gay] (…) Temos o dever de ‘corrigir o erro’ estabelecido nesses precedentes (…) Depois de anular essas decisões comprovadamente erradas, a questão que permanece é se outras disposições constitucionais garantem a miríade de direitos que nossos processos geraram.”
(Clarence Thomas, juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, ao sugerir em voto escrito que, a partir da anulação do direito ao aborto, o tribunal avance em outros direitos já reconhecidos, como o da contracepção, de relacionamentos íntimos e de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Thomas expôs sua posição em voto coincidente com o dos seus colegas conservadores, maioria no tribunal, que anulou o direito ao aborto, revogando uma decisão da própria Suprema Corte tomada há 49 anos.)
Fonte: veja.abril.com.br