Advogada fisiculturista explica como conciliar trabalho com rotina de treinos

Via @yahoonoticias | O fisiculturismo ainda é um esporte em ascensão e, por conta disso, alguns atletas dividem a rotina de treinos com outros trabalhos. O desafio não é fácil, uma vez que as demandas profissionais costumam ser pesadas. No entanto, a disciplina do dia a dia regrado do bodybuilding pode interferir positivamente não só no lado físico, como também nas outras áreas da vida dos praticantes da modalidade.

De acordo com a atleta amadora e advogada tributarista Janaina Troya, é totalmente possível dividir a rotina do trabalho com a dos treinos. Dos cinco campeonatos que ela participou, subiu quatro vezes no pódio e saiu como a grande campeã em duas oportunidades. Ela agora projeta inspirar outras pessoas a buscarem o emagrecimento ou um estilo de vida mais saudável.

“Já ouvi pessoas que achavam que eu ficava o dia todo na academia. Primeiro de tudo, preciso conscientizar que o meu treino de musculação dura uma hora, igual aos treinos de quem não é atleta. Exceto quando estou em preparação para campeonato que faço uma hora a mais de cardio, mas nada além disso”, explicou Janaina.

“Com isso em mente, tento ter um horário fixo, como se fosse um curso presencial, assim consigo programar todo meu dia com esse compromisso já firmado comigo, fica mais difícil matar o treino. Por fim, é justamente pela rotina do trabalho que eu preciso da endorfina do treino, me ajuda a dormir melhor, me concentrar melhor, é o famoso ditado ‘para descansar a mente, basta cansar o corpo’. As coisas se complementam”, completou.

Natural de Cornélio Procópio, no Paraná, Janaina morou a maior parte da vida em Londrina, mas, desde 2018, reside na capital paulistana. E mesmo com a vida corrida na “cidade que não dorme”, ela conseguiu encontrar o equilíbrio necessário para conciliar a rotina como advogada e o esporte.

“Se não fosse o treino, eu teria desencadeado uma crise de ansiedade grave. Eu lembro que treinava às 23h porque era a única hora que dava, mas eu precisava, era questão de sobrevivência. Logo depois dessa fase, aprendi a ter disciplina, aprendi que motivação não vem todos os dias, isso vale para o trabalho também, para o relacionamento, para vida pessoal. O esporte, basicamente, me educou”, contou.

“Meu objetivo agora é ajudar outras pessoas a alcançarem resultados da mesma forma que eu consegui. Com boas orientações, com dicas que realmente facilitem a vida delas. Com sugestões que eu gostaria de ter ouvido quando comecei. Eu comecei com 35% de gordura no corpo, e consegui ser campeã de fisiculturismo. Então, eu acredito que qualquer pessoa pode ter evolução sim, seja para finalidade estética, saúde mental, saúde corporal, longevidade. Autoestima é combustível”, concluiu.

Fonte: esportes.yahoo.com

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