O bebê morreu ainda na barriga da mãe, durante a 24ª semana de gestação, em Imbaú, a 220 km de Curitiba. De acordo com Débora Santos, advogada e tia da mãe da criança, a sobrinha dela, de 18 anos, perdeu o bebê e precisou ser submetida a um parto induzido para a retirada do feto no hospital, em Ponta Grossa.
Ainda conforme a publicação, a unidade confirmou, em nota, que "equivocadamente, o corpo não foi retirado" e que está prestando esclarecimentos aos órgãos competentes sobre o caso.
"A família veio retirar o corpo junto com uma funerária de Imbaú para preparar o corpo. No necrotério, um funcionário de hospital mostrou o pacote lacrado, mas a avó da criança decidiu que iria olhar o corpo somente ao lado dos pais na funerária. O pacote foi colocado no caixão, porém chegando lá, só tinha serragem dentro do que foi entregue", relatou a advogada ao portal.
SEPULTAMENTO
Familiares retornaram às pressas ao hospital para pegar o corpo da criança. Segundo eles, a espera pelo corpo durou uma hora.
"O que eles queriam fazer com esse corpo? Por que entregaram serragem no lugar do corpo? É muito sofrida toda essa situação. Entregaram o corpo como se nada tivesse acontecido. O que é isso? Paciência, né? Isso é crime", argumentou a advogada.
O sepultamento foi realizado somente por volta das 19h, em Imbaú. O caso foi registrado pela advogada em um boletim de ocorrência contra o hospital como subtração de cadáver.
A Polícia Civil do Paraná informou que abriu um inquérito para investigar o caso e realizará oitivas nos próximos dias.
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br