André de Sousa Costa, secretário Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, pediu ao TSE uma autorização para divulgar o processo de seleção geral para estudantes do último ano e recém-formados dos cursos de medicina, odontologia, farmácia e veterinária. O pedido também foi rejeitado.
O governo pode recorrer das decisões do presidente do TSE, apresentando, por exemplo, um pedido de reconsideração.
Ao TSE, o governo argumentou que o serviço militar obrigatório, além de ser um processo de incorporação às Forças Armadas (Lei do Serviço Militar), é uma obrigação constitucional, cujo descumprimento pode levar a sanções, e é necessário garantir o amplo conhecimento ao maior número de cidadãos.
Em sua decisão, o ministro Edson Fachin sustentou que o governo não “conseguiu comprovar a urgência” da publicidade que justifique liberar excepcionalmente a campanha.
Fachin, que está no último dia à frente do TSE, citou que o próprio governo informou que a campanha começaria agora em agosto e não teria prazo para ser encerrada.
“A própria asserção de que não há prazo final para a campanha compromete a verificação dos elementos de gravidade e urgência que romperiam o período de vedação da publicidade institucional”, afirmou o magistrado.
Segundo o ministro, os “argumentos expostos na petição quanto à convocação dos profissionais de saúde mencionados não indicam a imprescindibilidade da divulgação da campanha”.
Fonte: revistaoeste.com