De acordo com o portal, Riél é investigado em mais de 10 inquéritos por fraude e plágio.
O rapaz apresentou-se como desembargador do TJ/RS.(Imagem: Reprodução)
Em seu site pessoal, o jovem, apesar da pouca idade, diz que cursou pós-doutorado em Direito na Itália, além de mestrado e doutorado em Lisboa. Também alega ser autor de mais de 30 obras próprias e coautor em mais de 200 antologias. Por fim, define-se como membro vitalício de várias Academias de Letras, institutos e associações afins.
No site, ainda diz que foi juiz leigo e conciliador no TJ/RS e na Justiça Federal do RS; juiz mediador e arbitral, pelo Tribunal de Mediação do RJ, membro do Conselho Regional dos Previdenciaristas do RS, pesquisador e "historiador nato", palestrante e conferencista.
Desde 2018, porém, ele é investigado pela polícia por fraude e plágio. Ele teria entrado com pelo menos uma dezena de ações na comarca de Arroio do Tigre/RS, município de pouco mais de 13 mil habitantes, sem ter registro como advogado e constando na OAB apenas como estagiário, em inscrição já expirada.
As investigações apontam que ele usava o número suspenso da OAB de uma advogada que se tornou juíza para assinar as ações.
Em consulta ao CNA - Cadastro Nacional dos Advogados do Brasil, o gaúcho aparece estagiário e com a inscrição cancelada.
Registro de Riél na OAB.(Imagem: Reprodução)Segundo a apuração policial, João Riél teria usado plágio em seu trabalho de conclusão de curso e em obras que disse ter escrito.
Nos últimos anos, o "desembargador fake" se reuniu, além de Mourão, com diversos ministros do STF, políticos, reitores de universidades e até o presidente Bolsonaro.
Encontro do jovem com o vice-presidente Mourão.(Imagem: Reprodução)Encontro do jovem com Bolsonaro.(Imagem: Reprodução)Encontro com ministros do STF.(Imagem: Reprodução)Da Redação
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Fonte: migalhas.com.br