"Não há nada de secreto na Justiça Eleitoral. A única coisa secreta é o voto do eleitor, que a Justiça Eleitoral garante que isso ocorrerá", afirmou o ministro. Segundo o TSE, houve uma adesão recorde ao processo de assinatura digital neste ano, com diversas entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e as Forças Armadas assinando digitalmente os sistemas.
Moraes pontuou que a partir de agora, os códigos não podem ser alterados e serão isolados na sala cofre do tribunal, e serão utilizados em 30 dias para que os brasileiros possam votar no primeiro turno das eleições. "A cerimônia de hoje mostra a transparência, a segurança, a seriedade e a confiança da Justiça Eleitoral nas eleições de 2022", afirmou o ministro.
Na cerimônia em questão, Moraes e as autoridades presentes, dentre elas um representante das Forças Armadas e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, assinaram os sistemas que foram, em seguida, lacrados digitalmente e fisicamente e armazenados na sala-cofre do TSE.
A assinatura digital tem como objetivo "assegurar que o software da urna não foi modificado de forma intencional ou não perdeu suas características originais por falha na gravação ou leitura", além de garantir a autenticidade do programa, como informado pelo TSE.
O evento é previsto em uma resolução do ano passado. Desde segunda-feira (29), as entidades interessadas na fiscalização puderam ir ao prédio do TSE para checar os os sistemas eleitorais, que foram nesta sexta-feira lacrados.
Fonte: noticias.r7.com