O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tomou a decisão acatando argumento de advogados da Federação Brasil da Esperança no Paraná (organização política formada pelo PT, PC do B e Partido Verde).
O apartamento de Moro foi o local da busca e apreensão porque o endereço foi indicado no registro da campanha dele ao Senado. "No local, nada foi apreendido", afirmou a assessoria do ex-juiz em nota.
O advogado Luiz Eduardo Peccinin afirmou também à Justiça que as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular. Segundo ele, em todo o material de campanha de Moro, o nome dos suplentes Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra estariam em tamanho inferior ao exigido pela legislação.
O artigo 36 da lei eleitoral diz que na propaganda dos candidatos a cargo majoritário "deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular"
REDES SOCIAIS DE MORO TAMBÉM ENTRARAM EM DECISÃO
Segundo publicação da colunista, a Justiça também determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro do YouTube, inclusive aqueles com críticas ao ex-presidente e candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de dezenas de links nas páginas sociais de sua campanha.
A assessoria de candidato declarou que "a busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular". "Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão".
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br