No local onde está instalado o prédio do tribunal, no Setor de Administração Federal Sul, em Brasília, foi adicionado o marcador que faz um trocadilho com o nome do presidente da corte Alexandre de Moraes.
O dado foi corrigido neste domingo (13), algumas horas depois de a mudança ter sido relatado por um usuário no Twitter. Segundo o perfil @odezfalso, a alteração foi identificada enquanto ele fazia uma entrega por aplicativo na região.
"Estava tranquilamente fazendo minhas entregas de bike e estou me dirigindo ao local onde estava o cliente (TSE), aí eu abro o Google Maps e...", diz a publicação, ao exibir fotos do mapa e da página de buscas alterada.
A alteração foi sugerida por usuários do Maps. Qualquer pessoa pode indicar mudanças de nomes nos mapas da ferramenta, que utiliza as recomendações para ajudar "as pessoas a basear suas decisões sobre onde ir e o que fazer", segundo a empresa.
O Google não detalha, porém, como as sugestões são avaliadas e aprovadas.
"Consultamos uma variedade de fontes para determinar o nome de um lugar ou um recurso na plataforma. A contribuição dos usuários ajuda as pessoas a basear suas decisões sobre onde ir e o que fazer num mundo em constante mudança. Quando há imprecisões, nós trabalhamos para removê-las o mais rápido possível", diz a nota da companhia.
A empresa também explica que usuários que reiteradamente violem as políticas do serviço de localização podem ser proibidos de sugerir alterações nos mapas.
O termo "Xandaquistão" é utilizado, sobretudo nas redes sociais, por críticos do presidente do TSE Alexandre de Moraes. A expressão associa o nome do ministro a um país, como forma de reforçar a visão de que o magistrado comete excessos e é autoritário em suas decisões.
Por Andrei Ribeiro
Fonte: folha.uol.com.br