O advogado da causa, Dr. Pedro Auar (@errosexameoab @pedroauar), comemorou a decisão do magistrado: “Foi uma decisão acertada. Dessa vez a OAB/FGV terá de se explicar na justiça. O então vazamento de provas, amplamente noticiado, não irá passar em branco dessa vez” – afirmou.
Segundo o magistrado, Vicente de Paula Ataide Junior, “Entendo imprescindível, no presente caso, a intimação da parte requerida para manifestação prévia sobre a tutela antecedente pretendida, especialmente diante da possibilidade, atualmente, de outras ações no mesmo sentido, já que o exame reúne vários candidatos” – decidiu o Juiz.
Pedro Auar explicou o que fora requerido na sua petição: “Partimos do princípio do escalonamento de pedidos. Inicialmente, pedimos, por óbvio, a própria e imediata suspensão da correção das provas até a devida apuração dos fatos, inclusive da conclusão do inquérito aberto na PF. Além disso, requeremos a anulação do certame devido as provas robustas de seu vazamento, o que ofende a sua própria lisura e probidade. Alternativamente, estamos requerendo, também, em não se entendendo pela sua suspensão ou anulação, que a prova seja, ao menos, reaplicada. E, de forma alternativa, caso não seja reaplicada, que seja, minimamente, deferida a participação do candidato na próxima etapa do certame, a título de sua reaplicação (e não o reaproveitamento da cláusula 2.8.1), com base no art. 297 do CPC.”
Além disso, o advogado também comentou: “E vem mais decisões por aí. Este é só o começo. Estamos todos curiosos para saber o desenrolar dessa história e como a OAB/FGV irá se explicar ao Judiciário. A sua mera nota oficial publicada minimizando a sua culpa não será o suficiente”.
Pedro Auar (@pedroauar) auxilia gratuitamente candidatos e examinandos no coletivo ErrosExameOAB (@errosexameoab) por meio de lives gratuitas e troca de material na página do movimento, no instagram.