A idosa passou a vida inteira trabalhando para a mesma família sem receber salários nem benefícios, por três gerações.
Esse é o caso mais longo de exploração registrado no Brasil, segundo o Ministério Público do Trabalho, desde o início do registro histórico em 1995.
Ela não casou, não teve filhos e tinha perdido o contato com os familiares.
A Justiça do Trabalho expediu liminar determinando o pagamento de pensão mensal no valor de um salário mínimo para a trabalhadora .
Na decisão, também foi determinada a apreensão judicial dos imóveis e veículos do empregador e a imediata devolução dos documentos e de uma quantia em dinheiro da trabalhadora.
Uma mulher que passou 72 anos em situação de exploração no Rio de Janeiro é o caso mais longo de situação análoga à escravidão registrado no Brasil — Foto: reprodução/ TV GloboPor Gabriel Barreira, RJ1
Fonte: g1