O Metrópoles apurou que os extremistas fizeram pontos de combustão dentro da Corte. No entanto, antes que o fogo subisse e tomasse conta da estrutura, o sistema contra incêndio disparou e jogou água nos carpetes. A umidade e a água disparada do teto conseguiram diminuir as labaredas.
Só isso, no entanto, não foi suficiente para cessar as chamas. Agentes de segurança do STF também precisaram agir e usar extintores para conseguir apagar os focos de incêndio no plenário, em salas e salões do prédio sede.
Os bolsonaristas extremistas invadiram o prédio do STF por volta das 15h45 de domingo. Eles quebraram vidros, câmeras de segurança, salas inteiras, o plenário, e ainda vandalizaram o prédio com pichações.
Perícia
A Polícia Federal concluiu, em 10 de janeiro, a perícia no prédio do STF após os atos de vandalismo. A previsão é de que o laudo descritivo seja liberado pela PF em cerca de 30 dias.
A perícia técnica foi feita por aproximadamente 50 peritos e papiloscopistas da Polícia Federal, os quais coletaram digitais, materiais genéticos, pegadas e outros itens que visam identificar como ocorreram os crimes contra o STF e quem os praticou. O material será, agora, cruzado com as informações dos detidos após a depredação da Corte.
Foram usados scanners em 3D, drones e outros equipamentos tecnológicos, e todo conteúdo será analisado por diversos especialistas, que ajudarão na confecção do laudo.
Em estimativa divulgada no dia 19 de janeiro, o prejuízo calculado era de R$ 5,9 milhões.
Vídeos
Gravações mostram que paredes foram destruídas e bustos jogados no chão. Portas ficaram cheias de buracos e várias vidraças foram quebradas. Computadores e televisões também foram quebrados. Nem aparelhos de ar-condicionado e fotocopiadoras escaparam da violência dos manifestantes.
No plenário do STF, poltronas foram arrancadas e móveis revirados. Objetos e móveis também foram retirados de dentro do prédio e largados no jardim.
Câmara e Senado
Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela Câmara dos Deputados na noite de segunda-feira (16) mostram que também houve tentativa de incendiar a Casa. Uma câmera posicionada no edifício mostra uma viatura sendo atirada no espelho-d’água do palácio. Em determinado momento, um dos carros é incendiado, e o outro, saqueado.
Eles atiram objetos contra os agentes. Bombas também são arremessadas, e o espaço é tomado por gás e fumaça de extintores de incêndio
Com informações do Metrópoles
Por Redação JuriNews
Fonte: jurinews.com.br