Zanin disse a pessoas próximas que Lula ainda não garantiu a ninguém, inclusive a ele, a indicação ao Supremo. E que, portanto, não pode simplesmente abrir mão das atividades no escritório e deixar de advogar.
Quando é indagado sobre o fato de ter pego um cliente tão grande e controverso como as Americanas, Zanin tem ressaltado que também assumiu o caso Varig há quase 20 anos. E que é natural que seu nome seja lembrado, sem associação a Lula, em imbróglios empresariais do tipo. A longa carreira na advocacia, por sinal, é sublinhada por Zanin ao se mostrar aberto a novo desafio no STF, caso seja o desejo de Lula.
Nos últimos dias, o presidente criticou duramente Jorge Paulo Lemann, um dos maiores acionistas das Lojas Americanas. E disse que o rombo da empresa configura uma “motociata”, em comparação com o termo “pedalada fiscal”.
Após as críticas, Lula e Zanin já estiveram juntos pessoalmente em Brasília. Aliados do advogado afirmam que o presidente não demonstrou mágoa por conta do caso Americanas.
Fonte: metropoles.com