Em nota, a Seduc afirmou que está apurando o caso e o professor teria escrito a frase com o intuito de provocar discussões necessárias dentro da disciplina. O órgão também ressaltou que repudia atos de intolerância e discriminação religiosa.
"A Secretaria da Educação (Seduc) informa que a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor 2), responsável pelas escolas da região, em conjunto com a gestão escolar, está apurando o ocorrido numa aula de Filosofia, segundo o professor, sob o pretexto de provocar discussões pertinentes com o conteúdo da disciplina. Na rede pública estadual de ensino, o ambiente escolar é um espaço de respeito aos direitos humanos, de construção de cidadania e promoção da cultura de paz. Portanto, são repudiados atos de intolerância e discriminação religiosa. Denúncias devem ser feitas à Ouvidoria do Estado, pela Central 155.", disse a pasta em comunicado.
O caso ganhou reperussão após a deputada estadual Dr. Silvana (PL) divulgar o acontecimento na Assembleia Legislativa do Ceará nesta quinta-feira. A parlamentar não citou o nome do profissional a quem atribuiu o ato, nem o contexto no qual a frase foi escrita, mas no entendimento dela a prática "ataca e persegue" a fé de alunos e familiares.
O Ministério Público do Ceará (MPCE) foi acionado para atuar no caso. Em nota, o órgão informou que através das Promotorias de Justiça da Educação de Fortaleza, em conjunto com o Centro de Apoio Operacional da Educação (Caoeduc), vai analisar o ocorrido.
Fonte: extra.globo.com