De acordo com o portal Daily Mail, o aluno em questão nasceu biologicamente mulher, mas não se identifica com o gênero e quer ser reconhecido pelo nome masculino e pelos pronomes ele/dele. Agora, Kevin está entrando com uma ação legal contra a escola por demissão sem justa causa.
“Quanto mais tempo houver incerteza e quanto mais tempo levar até que o governo faça uma declaração definitiva, mais crianças e mais vidas de jovens serão destruídas”, declarou.
Professor Kevin Lister é demitido após desrespeitar aluno transexualO educador ainda culpa as cabeças “fracas” que estão sendo influenciadas por professores ativistas trans. “A indústria transgênero tem um controle sobre as escolas que a indústria do tabaco nunca conseguiu”, lamentou.
Kevin deu sequência ao seu pensamento: “Minha experiência é que os gerentes seniores são muito fracos e basicamente dão uma surra nos professores trans ativistas. É absolutamente ultrajante permitirmos isso nas escolas. Isso é normalizar o ensino de absurdos”.
O fundador da Oasis Academy Trust, Steve Chalke, que possui 52 escolas e educa mais de 31 mil alunos, falou que sua organização foi forçada a apresentar sua própria orientação LGBTQIAP+ na ausência de políticas governamentais. “Temos uma política e um código de prática sobre o apoio a jovens que questionam seu gênero, assim como apoio aos pais”, afirmou.
Para Steve, é preciso ser cauteloso. “Há alunos nas escolas primárias e secundárias, como em todas as escolas, que não se identificam com o seu sexo de nascimento. É preciso haver uma abordagem sensata”, incrementou.
Escolas e ativistas querem um posicionamento do governo britânico
O apelo para que o governo britânico tenha um posicionamento acerca do assunto tem crescido entre os grupos de escolas e ativistas. Ainda segundo o portal Daily Mail, eles esperam que o Departamento de Educação “obrigue” as escolas a compartilharem materiais sobre temas delicados, como sexualidade.
“As decisões sobre como apoiar melhor os alunos que se identificam como transgêneros são complexas e delicadas”, declarou Julie McCulloch, diretora de políticas da Associação de Líderes de Escolas e Faculdades.
Julie concluiu: “É importante que esta orientação seja publicada o mais rápido possível para ajudar as escolas a navegar em um cenário em rápida evolução e responder a questões de forma a manter um ambiente seguro onde a privacidade e a dignidade de cada aluno sejam respeitadas”.
Por Gabriela Francisco
Fonte: metropoles.com