“Como cristão que eu sou, entendo que somos todos filhos de Deus, então, se nascemos homem e mulher, eu sempre vejo homem e mulher. Mas, ninguém é perfeito. Não é doença. Existem algumas anomalias que criam determinados padrões de conduta que não sei como definir porque a gente pode até ofender alguém”, afirmou Lemos.
Nas imagens (veja o vídeo abaixo), uma funcionária da escola se aproxima do palestrante e o alerta de que homofobia é crime.
Lemos então acrescenta: “Homofobia é crime desde que ela seja usada para atingir alguém, porque fazer sexo entre dois homens e duas mulheres não é crime desde que todos tenham capacidade de ter vontade própria, livres para escolher”.
O delegado continua: “Duas crianças que venham a escolher namorar duas meninas, elas estão cometendo o crime de prática de atos libidinosos”.
Em nota, a Polícia Civil do Espírito Santo afirmou que “não compactua com o posicionamento do delegado Djalma Pereira Lemos” e informou que a corregedoria acompanha o caso.
Também em nota, a Secretaria de Educação de Itapemirim afirmou que a pasta não é “conivente a qualquer ato de racismo, discriminação ou preconceito”. Ainda segundo a secretaria, “o vídeo que viralizou representa uma atitude isolada, que não condizia com o tema da palestra “Vulnerabilidade social”.
A CNN entrou em contato com o delegado Djalma Pereira Lemos e aguardo retorno.
Por Lucas Schroeder e Thais Magalhães, da CNN
Fonte: cnnbrasil.com.br