"O que estamos buscando é comprar a ociosidade dos espaços. As companhias brasileiras chegam na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80% de vagas ocupadas. Outras 20% saem vazias. Eu quero essas vagas para as pessoas que não voam", disse ao jornal.
A ideia é o governo fazer um acordo com as três companhias aéreas brasileiras Azul, Tam e Gol para a venda de assentos excedentes.
O programa, que será chamado "Voa Brasil", só estará disponível para quem tem renda mensal de até R$ 6,8 mil.
Na manhã desta segunda-feira (13), França detalhou à CNN que os estudantes que terão acesso são os que usam o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
Os que se enquadrarem nos requisitos poderão comprar duas passagens por ano por R$ 200 cada e parcelar em 12 vezes por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal, instituição que ficará responsável por fazer o pagamento às aéreas.
A ideia é que companhias aéreas brasileiras tenham uma opção dedicada ao Voa Brasil em seus programas de fidelidade.
A previsão de França é que o programa comece a funcionar no segundo semestre deste ano.
"Hoje, nós temos em média 90 milhões de passagens aéreas emitidas por ano no País. Esse montante de viagens é feito por apenas “10 milhões de CPFs”, ou seja: as mesmas pessoas voam várias vezes", afirmou França, à CNN.
Fonte: g1