“O Brasil tem uma grande chance de se tornar uma economia verde e uma grande forma de fazer isso é proteger quem a protege: os povos indígenas”, disse o DJ no plenário.
Alok ressaltou disse que jamais se imaginaria falando no Parlamento um dia e continuou, citando a educação ambiental: “Não é sobre qual país queremos deixar para os nossos filhos, mas sobre quais filhos vamos deixar para este país”.
O DJ ainda fez uma reflexão sobre sua antiga concepção sobre o que eram indígenas e o que aprendeu. “Eu tinha uma visão muito distorcida de como era o indígena, até porque vocês [indígenas] nunca tiveram a oportunidade de contar a história. Sempre foi contada e escrita por nós”, afirmou.
Não é primeira vez que o DJ brasileiro conhecido internacionalmente aparece no Acampamento Terra Livre: em 2021, ele esteve presente, ao lado dos cantores e compositores Vitão e Maria Gadú.
Pelo cronograma, o Acampamento Terra Livre, cujo tema deste ano é “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia”, ficará na Praça Cidadania, em frente ao Teatro Nacional Cláudio Santoro, até sexta-feira (28/4).
Projetos “anti-indígenas”
O Acampamento Terra Livre luta contra projetos de lei considerados “anti-indígenas”:
• PL 490/2007 – Marco Temporal
• PL 191/2020 – da Mineração em terras indígenas
• PL 2633/2020 E PL 510/2021 – Grilagem de terras
• PL 3729/2004 (agora no Senado como PL 2159/2021) – Licenciamento ambiental
Por Deborah Hana Cardoso e Augusto Tenório
Fonte: metropoles.com