Testemunhas afirmaram que a confusão começou por volta das 21h. A advogada chegou no bar, pediu bebidas e, no fim da noite, recusou-se a pagar o que teria consumido.
Após discutirem com a cliente, os donos do estabelecimento acionaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o que teria deixado a advogada mais inquieta.
Durante a abordagem, a advogada começou a xingar os PMs de “filhos da puta”, “vagabundos”, bem como atacou uma policial com socos e chutes.
Após ser contida pela equipe da PMDF, a cliente foi levada para a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), onde continuou as agressões verbais contra policiais civis e militares.
A cliente teria ameaçado, também, quem estava na delegacia, segundo o boletim de ocorrência. “Vocês estão todos fodidos. Não sabem com quem estão falando. Eu sou advogada”, disse a suspeita.
Na manhã desta sexta-feira (14/4), a advogada passou por audiência de custódia e teve direito a responder o processo em liberdade, sem necessidade de pagamento de fiança.
Para a juíza que analisou o processo, a ação não “evidenciou periculosidade exacerbada da autora, de modo a justificar sua segregação [do convívio em liberdade] antes do momento constitucional próprio”. “Até mesmo porque, muito provavelmente, mesmo em caso de futura condenação, tudo indica que o regime de cumprimento da pena será diverso do fechado”, completou a magistrada.
O Metrópoles tentou contato com a defesa da advogada, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, não teve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Fonte: metropoles.com