A advogada Fayda Belo, especialista em direito antidiscriminatório, trouxe o caso à tona e denunciou o fato. Ela reforçou que o vídeo apresenta o chamado “racismo recreativo”, que ocorre quando alguém usa de “discriminação contra pessoas negras com intuito de diversão”.
Não há informações sobre o local exato das imagens, mas Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves vivem no Rio de Janeiro, segundo o G1. A dupla tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões de inscritos no Tiktok.
No inquérito que será aberto no Decradi, os investigadores vão apurar se as influenciadoras praticaram crime de racismo ou injúria racial e se também infringiram algum crime do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os vídeos ainda circulam nas redes sociais, mas foram retirados do perfil oficial das duas no TikTok.
Com a repercussão negativa do caso nas redes sociais, na terça-feira (30), Kerollen e Nancy publicaram um versículo bíblico nos Stories do Instagram. "Mas sou eu, eu mesmo, que apago os seus pecados por amor a mim, e que nunca mais se lembra deles".
VÍDEOS
Em um dos vídeos, Kerollen pergunta a um menino negro se ele gostaria de ganhar um presente ou R$ 10. Ele escolhe o presente, mas ao notar que se trata de uma banana, responde: “Só isso?”.
Em outro momento, a mulher pergunta a outra criança se ela prefere ganhar dinheiro ou uma caixa. A criança escolhe o presente, abre a caixa, percebe que ganhou um macaco de pelúcia e aparenta ter ficado feliz com o brinquedo.
Escrito por Redação
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br