“Os insultos racistas sofridos por Vinícius no Mestalla, episódio vergonhoso que se assemelha ao que já aconteceu em outros estádios e com outros jogadores, obrigam as ações sérias e contundentes, condizentes com a extrema gravidade de dois fatos”, diz o editorial.
O jornal, sediado em Madrid, segue com a sua opinião, afirmando que “Essta busca nunca ultrapassou o panorama futebolístico (um reduto onde ainda surgem flagelos não permitidos na maior área) e mancha a imagem de Espanha a nível internacional”.
Para o Marca, a Espanha deve se tornar um modelo de país antirracista: “As acusações e o descrédito internacional devem ser resolvidos. Crimes de ódio não podem ter lugar no futebol, no esporte, na sociedade. É tarefa de todos alcançar esse objetivo”.
E, por fim, conclui com a frase que dá título à capa da edição que vai às bancas nesta terça-feira (23/5):
“Não somos um país racista, mas isso não basta: devemos ser um país antirracista”.
Por Marcondes Brito
Fonte: metropoles.com