O Tribunal de Apelação da Califórnia, nos Estados Unidos, autorizou Robson a apresentar seu caso. Ele afirma que o rei do pop o molestou em Neverland, parque privado de MJ, quando o dançarino tinha entre 7 e 14 anos.
O coreógrafo está processando uma das empresas do cantor, a MJJ Productions, alegando que ele teria facilitado o abuso. Em abril de 2021, Robson perdeu um processo que movia desde 2013 contra a empresas.
À época, O juiz responsável pelo caso, Mark A. Young, decidiu que as empresas não tinham dever legal de proteger os meninos.
Após perder o processo, o advogado de Robson disse que iria recorrer da decisão. "A decisão estabeleceria um precedente perigoso que deixaria milhares de crianças que trabalham na indústria do entretenimento vulneráveis", declarou.
Esta tinha sido a segunda derrota do coreógrafo na justiça. O processo já havia sido descartado anos antes, mas foi retomado em 2020, quando o estado da Califórnia aprovou uma lei que dava mais tempo para processos em casos de abuso sexual infantil.
Documentário
O documentário "Leaving Neverland" (Deixando Neverland, em tradução livre), de 2019, tem entrevistas Robson e James Safechuck, que dizem ter sido acolhidos pelo cantor e abusados sexualmente por ele quando eram meninos, nos anos 1990.
Desde que o filme estreou no Festival de Sundance, os responsáveis pelo espólio de Jackson negaram as acusações e disseram que o filme é "uma tentativa ultrajante e patética de explorar e lucrar" após a morte do cantor.
Fonte: g1