Mãe da criança, Monique está em liberdade e vai responder por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de tortura e coação no curso do processo.
Já o padrasto Jairinho continua preso e passa a ser acusado por homicídio qualificado, com emprego de crueldade e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de torutura e coação no curso do processo.
Na sessão de hoje, os magistrados atenderam ao recurso movido pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio) e pelo assistente de acusação Leniel Borel, pai do menino, contra parte da sentença da juíza do caso.
Ao decidir que o casal iria à juri popular, Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio, absolveu Monique dos crimes de tortura por omissão, falsidade ideológica e fraude processual, e Jairinho, da acusação de fraude processual.
Henry Borel morreu, aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.
Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.
Fonte: R7