Ao longo do discurso, os conselheiros destacaram que a advocacia tem o compromisso de lutar pela igualdade e pela justiça social, repudiando veementemente qualquer forma de discriminação, seja ela racial, étnica, religiosa, de gênero ou qualquer outra. Os conselheiros também ressaltaram a importância de uma atuação firme das instituições democráticas e da sociedade como um todo, no combate a práticas racistas e na promoção de um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.
“É inadmissível qualquer teoria de superioridade racial no mundo contemporâneo. A fala do parlamentar é um desonra ao povo brasileiro, que tem com a África profunda relação. Os nossos ascendentes africanos ajudaram a construir este país. Temos que honrá-los”, disse o conselheiro seccional Carlos André Pereira.
Gustavo Nogueira Filho, por sua vez, afirmou que
“o discurso do parlamentar, além de racista, é de grande ignorância, pois
fundada em informações inverídicas e com total desconhecimento da história
do povo africano e da África”, disse o advogado, que também é presidente da Comissão Especial da Promoção
da Igualdade Racial (CEPIR).
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Diante desse episódio lamentável, a OAB-GO reitera seu compromisso em estar vigilante e atuante na defesa dos valores fundamentais da democracia e dos direitos humanos, repudiando veementemente qualquer forma de racismo e discriminação.
Fonte: oabgo.org.br