Homem nos EUA esconde a morte da mãe por 32 anos para receber aposentadoria

Via @cnnbrasil | Um homem nos Estados Unidos admitiu ter ocultado das autoridades a morte da própria mãe, por mais de 30 anos, e usado sua identidade para receber benefícios previdenciários. O esquema rendeu-lhe mais de US$ 830 mil, o equivalente a R$ 4 milhões.

Donald Felix Zampach, de 65 anos, declarou-se culpado dos crimes de fraude e lavagem de dinheiro, num tribunal federal de San Diego.

“Acredita-se que esta seja a maior e mais longa fraude do género neste distrito”, disse o advogado Randy Grossman, do distrito sul da Califórnia.

“Este réu não se limitou a receber cheques enviados para a sua falecida mãe. Este foi um esquema elaborado de fraude, que durou mais de três décadas e que exigiu uma ação agressiva e engano para manter o estratagema”, explicou Randy Grossman.

Segundo os registos do tribunal, a mãe de Zampach foi diagnosticada com câncer pancreático em 1990, quando se mudou para o Japão, onde nasceu. Enquanto isso, o filho entrou com um pedido de falência pessoal.

A mulher, identificada com as iniciais S.T.Z., morreu a 22 de outubro de 1990. Donald Zampach notificou a embaixada dos Estados Unidos em Tóquio, mas omitiu, de forma intencional, o seu número de previdência social no formulário que preencheu. Assim, os cheques dos seus benefícios continuavam a cair nas suas contas.

Para além da reforma, Zampach recebeu cerca de US$ 12 mil (R$ 58 mil) por apresentar declarações de impostos falsas no nome da mãe. O homem abriu ainda várias contas para ter cartões de crédito, que lhe renderam pouco mais de US$ 30 mil (R$ 144 mil).

Procurado pela administração da Segurança Social, em 2022, Donald Zampach tentou manter a fraude e garantiu que a mãe estava viva e a morar no Japão.

O seu acordo judicial prevê que devolva todos os valores e entregue a sua casa em Poway. Donald Zampach foi libertado sob fiança e a sentença da justiça será decretada em 20 de setembro.

(Publicado por Fábio Mendes, com informações da CNN Portugal)

Fonte: cnnbrasil.com.br

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