Segundo eles, que vivem em um sítio no distrito de Cândia, pertencente ao município de Pontal (SP), a menina toma remédios controlados, sofre de depressão e tem acompanhamento médico.
"Eles na escola sabem o relatório da minha menina, então na hora que eu vi aquilo ali como mãe eu estou arrasada,, arrasada mesmo", afirma a caseira Edinalda Moreira Ferreira, mãe da menina.
O caso ocorreu na última quinta-feira (24) na Escola Estadual Capitão Getúlio Lima. No vídeo (veja aqui) gravado por um dos estudantes do 7º ano, a menina de 13 anos aparece reclinada sobre a carteira, enquanto a professora, de pé, parece tentar chamá-la.
A aluna reage e parece haver um toque entre elas. Em seguida, a professora arranca a carteira e grita para que a estudante vá para a diretoria.
O caso repercutiu nas redes sociais, chamando atenção inclusive de pessoas como o apresentador Marcos Mion. A Secretaria de Educação do Estado afastou a professora para apuração dos fatos. Além disso, os pais da menina foram à Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência. O g1 não teve acesso ao documento.
A Secretaria de Segurança Pública apenas informou que o caso é investigado pela Delegacia de Sales de Oliveira.
Segundo a nota, a educadora e os pais da estudante prestaram depoimento e diligências estão em andamento para o esclarecimento dos fatos.
Marcos Mion repercute caso de professora que gritou com aluna que tem deficiência intelectual em Sales Oliveira, SP — Foto: Reprodução/ InstagramPara Edinalda, nada justifica a forma como a filha foi tratada em sala de aula. Ela também questiona uma eventual alegação de que a aluna tenha agredido a professora.
"Isso é um trauma que ela vai carregar, ela não quer mais ir pra escola, ela tem 13 anos, é uma adolescente, isso como mãe dói, porque a gente quer proteção, quer proteger o filho da gente."
Educação
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou que repudia toda e qualquer forma de agressão dentro ou fora do ambiente escolar, que a professora foi afastada da sala de aula e uma apuração foi aberta, podendo ter o contrato cancelado ao fim do processo.
A pasta também comunicou que, assim que soube o que aconteceu, entrou em contato com os pais da aluna para prestar todos os esclarecimentos.
Fonte: g1