De acordo com o relatório da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), há informações de que nessa orgia Vanessa teria engravidado de uma pessoa identificada como Pastor Renato, que é um deputado estadual pelo PT e ocupa um assento na Assembleia Legislativa do Rio. O relatório menciona que essa suposta gravidez após o evento foi divulgado pela mídia local na época. Após o evento, Vanessa teria se unido ao jornalista Giorno (Robson Giorno) para obter benefícios financeiros e cargos no governo municipal, o que mais tarde foi descoberto na morte de Giorno.
Vanessa Alicate, suspeita de ser a mandante da morte do ex-companheiro — Foto: Rede SocialAs investigações conduzidas pela DHNSG e pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ indicam a existência de uma organização criminosa envolvendo assassinatos por meio de matadores de aluguel. Segundo um relatório confidencial do DHNSG, esta organização atua principalmente em Maricá e é composta por um núcleo político e armado, reforçando o fortalecimento financeiro e político por meio de diversos crimes, incluindo homicídios. Durante a análise mais detalhada de cada homicídio, os investigadores identificaram membros do grupo responsáveis pela execução dos crimes, incluindo Rodrigo José da Silva Barbosa, conhecido como “Rodrigo Negão”, que liderou uma milícia na região, e o subtenente reformado da Polícia Militar Davi de Souza Esteves.
O relatório ressalta a periculosidade de Rodrigo, mencionando que ele chegou a ameaçar um influente Deputado Federal da região. No que diz respeito ao assassinato de Thiago e de seu pai, o vereador Ismael, a polícia e o MP possuem evidências que apontam para a “Vanessa Alicate” como mandante, motivada pela raiva do ex-parceiro que havia reduzido a pensão alimentícia da filha deles.
O vereador teria sido executado por “queima de arquivo”, ao ouvir o barulho de tiros na casa. As investigações indicam que, por ter sido amiga de infância de Rodrigo, ela teria solicitado a execução de Thiago. Rodrigo e Davi entraram no quarto de Thiago, sem arrombar portas. A investigação também revela que os criminosos já tinham pesquisado o local anteriormente.
Fonte: Tv PrefeitoOs suspeitos, além de monitorarem suas vítimas antes dos assassinatos, eles atiram na cabeça
A polícia e o MPRJ notaram um padrão nas ações dos suspeitos. Além de vigiarem suas vítimas antes dos assassinatos, eles atiram na cabeça, e em três casos utilizaram a mesma arma, uma pistola Glock. O relatório do DHNSG aponta a semelhança dos calibres das armas usadas como evidência dessa abordagem. No caso do jornalista investigativo Romário Barros, cuja morte ocorreu em junho de 2019, a organização criminosa teria sido incomodada por suas reportagens que expunham escândalos relacionados à política. O repórter foi emboscado em seu carro enquanto voltava para casa após uma caminhada, como fazia regularmente.
Imagens das câmeras do local registraram os criminosos em ação. Essas imagens foram comparadas com fotos de Rodrigo em redes sociais. Uma análise da biomecânica corporal do suspeito, baseada em seu joelho valgo (desalinhamento das pernas), serviu como prova de sua participação no crime, segundo o Gaeco. O assassinato de Sidnei da Silva foi aparentemente por vingança, devido a um conflito público ocorrido poucos dias antes do crime entre ele e sua ex-cunhada, esposa de Rodrigo. O jornal EXTRA buscou declarações do deputado estadual Renato Machado (PT) e da prefeitura de Maricá em relação às investigações do DHNSG e do MPRJ, mas ainda não recebeu resposta até o momento. As defesas de Rodrigo, Vanessa e Davi não foram localizadas.
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Fonte: canalcienciascriminais.com.br