Em 2023, CGU registra 4 mil casos de assédio moral e s&xu4l no governo federal

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Via @metropoles | Sob a gestão do presidente Lula (PT), a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu 4.162 denúncias e reclamações de assédio sexual e moral em órgãos do governo federal, do dia 1º de janeiro até a última sexta-feira (25). O número é quase o dobro do que foi registrado no mesmo período do ano passado, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A quantia equivale a cerca de 17 queixas por dia. A maior parte das denúncias são anônimas, o que pode dificultar a apuração por impedir que o servidor que analisa o caso fale com o denunciante caso haja necessidade de complementar informações. Quando assim ocorre, o cidadão não consegue acompanhar a tramitação, tampouco recebe uma resposta do órgão.

Do total de registros, 3.001 foram respondidos, 397 ainda estão em análise e 764 foram arquivados. O tempo médio de resposta está sendo de 16 dias.

A maior parte dos casos é de assédio moral, com 2.829 ocorrência, enquanto o de assédio sexual possui 569. De janeiro a maio, houve um aumento de denúncias, com um pico de casos naquele mês, e de lá para cá a quantia tem caído.

As denúncias são feitas pelo sistema da ouvidoria, e o órgão com maior quantidade de queixas é justamente a CGU, seguida pelo Ministério da Saúde.

Em junho do ano passado, o Metrópoles revelou denúncias de assédio cometidas pelo então presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães. Diante da gravidade do caso, Guimarães foi demitido no dia seguinte, mesmo sendo figura próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No início deste ano, o ex-presidente da Caixa se tornou réu pelos casos. O colunista do Metrópoles Rodrigo Rangel mostrou que o seguro pago pelo banco está custeando as despesas que Guimarães tem com honorários dos seus advogados.

Por Sarah Teófilo
Fonte: metropoles.com

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