De olho em ações milionárias, golpistas fingem ser advogados famosos

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Via @metropoles | A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um grupo de estelionatários especializado em aplicar golpes contra grandes escritórios de advocacia que conduzem ações coletivas milionárias, principalmente envolvendo entidades sindicais. Os falsários se passam por representantes de bancas famosas e disparam mensagem por WhatsApp para clientes pedindo depósitos bancários.

O escritório Mota & Associados, alvo dos golpistas, começou a receber mensagens de muitos clientes que são beneficiários em ações coletivas milionárias — com dois ou três mil pessoas envolvidas. Boa parte dos clientes é idosa e custa a perceber que se trata de um golpe quando a mensagem falsa chega pelo aplicativo.

Detalhistas, os criminosos copiam o brasão do escritório, conseguem ter acesso ao número real do processo que inclui a vítima e todos os dados pessoal do idoso alvo do grupo. “Com todo o cenário armado, eles ligam para as vítimas se passando por advogado do escritório e pedem o depósito de R$ 2 mil para supostamente liberar o valor da causa do qual o idoso tem direito”, explicou a advogada Mariana Prado, sócia do escritório.

Veja prints do golpe aplicado pelos estelionatários:

Golpistas enviam mensagens aos idosos se passando por grandes escritórios de advocacia / Reprodução

Reprodução


Pagamento

Os advogados que representam o escritório identificaram que pelo menos um idoso que integra ação coletiva de entidade sindical acabou fazendo uma transferência bancária para contas usadas pelos estelionatários. “Estamos entrando em contato com todos os clientes possíveis avisando para que não paguem valores para receber qualquer indenização. Trata-se de golpe”, ressaltou a advogada.

Segundo Mariana Prado, os criminosos chegaram a entrar em contato com clientes que moram em São Paulo e têm interessem em ações que tramitam no estado. “Em relação ao nosso escritório, esse golpe pode atingir até oito mil pessoas. Por isso tomamos todas as medidas possível para evitar que mais clientes sejam prejudicados. A Polícia Civil do DF foi acionada e já formalizamos a ocorrência policia”, explicou. 

Por Carlos Carone e Mirelle Pinheiro
Fonte: metropoles.com

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