Trabalhando no setor responsável pelos cuidados com bebês doentes e prematuros, a enfermeira tinha fácil acesso aos recém-nascidos, que vieram a óbito após Lucy injetar insulina e ar em suas veias, ou os alimentar demais.
Preocupados, diversos pediatras do Hospital Countess of Chester, unidade onde a enfermeira atuava, estranharam a quantidade incomum de mortes “inexplicáveis” durante o turno da profissional.
Com a desconfiança, autoridades começaram a investigar, em maio de 2017, a morte de 15 bebês, número que aumentou posteriormente.
JULGAMENTO
Durante a apuração, policiais revisitaram episódios ocorridos entre junho de 2015 e junho de 2016, todos envolvendo crianças com menos de um ano. A investigação chegou a uma resposta definitiva quando notas autoincriminatórias foram encontradas na casa de Lucy, que, mesmo após a descoberta, declarou-se inocente.
Em julgamento desde outubro do ano passado, a enfermeira foi considerada culpada pelo júri do tribunal de Manchester Crown. Reforçando a decisão, a Promotoria descreveu Letby como “calculista” e afirmou que a mulher utilizou métodos intencionalmente discretos para “quase não deixar rastros”.
Escrito por Diário do Nordeste/AFP
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br