O presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, disse à coluna Grande Angular que recebeu o comunicado sobre a prisão da advogada e decidiu, nessa terça-feira (9/8), suspendê-la cautelarmente por 90 dias.
“Ao ser comunicada acerca dos fatos, a Presidência da OAB-DF suspendeu cautelarmente a advogada pelo prazo legal de 90 dias e encaminhou os autos ao Tribunal de Ética para apuração dos fatos, respeitados o devido processo legal e ampla defesa. Como os processos éticos, por força de lei, são sigilosos, não podem ser dadas mais informações”, afirmou.
A advogada foi presa em flagrante por equipes da Polícia Penal do Distrito Federal, na terça-feira (8/8), quando tentava entrar no Complexo Penitenciário da Papuda com 99 gramas de cocaína e 25 gramas de maconha. No dia seguinte, Erica ganhou liberdade provisória após passar por audiência de custódia.
Um cão farejador conduzido pelos policiais identificou que a advogada carregava algum tipo de substância suspeita. A profissional ainda tentou mudar de lado na fila de inspeção para entrar no presídio, e se afastar do cão, mas não teve sucesso. O animal fez a movimentação característica de quando encontra droga, deitando no chão.
Abordada pela equipe de policiais que faziam a revista e a segurança do presídio, a advogada foi convidada a passar pelo scanner corporal. Erica aceitou, mas durante a entrevista acabou confessando que estava com porções de drogas no corpo. Durante a revista íntima, foram retiradas 40 porções de maconha e cinco de cocaína.
Por Isadora Teixeira
Fonte: metropoles.com