Os ministros Rosa Weber, Cármen Lucia, Gilmar Mendes, Edson Fachin, André Mendonça, Dias Toffoli, Luiz Fux e Nunes Marques entenderam que o STF não é a Corte adequada para a demanda.
“Desse modo, verifica-se que, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, seria necessário analisar a causa à luz da interpretação dada à legislação infraconstitucional pertinente e reexaminar os fatos e as provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário, pois a afronta ao texto constitucional, se houvesse, seria indireta ou reflexa e a Súmula 279 desta Corte impede o reexame de provas”, escreveu a relatora, ministra Rosa Weber.
Marco Feliciano é alvo de processo por injúria e difamação, com sentença absolutória por ausência de comprovação de intenção deliberada de ofensa à honra. O julgamento ocorre até as 23h59 no Plenário Virtual do STF, em que os ministros não discutem o caso.
Até o momento, apenas o ministro Alexandre de Moraes divergiu, ao concordar que houve crime contra Caetano Veloso. No voto, ele propôs pena de 2 anos e 6 meses de detenção ao deputado Marco Feliciano. Ainda faltam votar os ministros Cristiano Zanin e Roberto Barroso.
A CNN tenta contato com a defesa de Caetano Veloso e do deputado Marco Feliciano.
Por Leonardo Ribbeiro e João Rosa
Fonte: cnnbrasil.com.br