A sentença é da Vara Criminal de Augustinópolis e ainda cabe recurso. O g1 ainda não conseguiu contato com o réu. A Ordem dos Advogados também foi procurada, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Na época dos fatos a Polícia Civil identificou 20 vítimas e aproximadamente 60 ações envolvendo a contestação judicial de empréstimos consignados que foram patrocinadas pelo advogado. As vítimas, em sua maioria, eram idosas e pessoas com pouca instrução.
Segundo a investigação, quando o advogado ganhava os processos, abusava da confiança das vítimas para se apropriar da maior parte dos valores. Em 2018, a Justiça chegou a decretar o bloqueio de bens do réu e suspendeu o exercício da advocacia durante o inquérito.
As investigações verificaram uma movimentação de R$676.692,89 relacionados aos processos, sendo que apenas R$172.800,00 teriam sido repassados às vítimas.
Conforme a decisão, o advogado foi condenado a 22 anos e dois meses de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de apropriação indébita. No caso do crime de falsificação, a pena acabou sendo substituída por medidas de restrição de direitos.
Por g1 Tocantins
Fonte: g1