Após diversas denúncias de fraude, Victor Hugo Ferreira de Souza, que prestou o concurso, resolveu tomar medidas judiciais em relação ao caso. Ele alegou irregularidades no processo seletivo, que inclui a realização de consultas à internet durante a prova e ausência de questões sobre conteúdos que estariam no edital.
"Nosso cliente investiu tempo e recursos para se preparar para esse concurso. Ele acreditava que o processo seria conduzido de maneira ética e justa”, afirmou o advogado de Victor, Anselmo Ferreira Costa Melo.
O governador Cláudio Castro se manifestou em relação à anulação da primeira fase do exame. “Contratamos uma empresa para realizar um concurso e o que vimos no último fim de semana é inadmissível. Diante do que foi amplamente mostrado nas redes sociais, e em respeito aos candidatos que agiram corretamente, não me resta alternativa que não seja cancelar a prova objetiva", declarou Castro.
Durante a prova, a Polícia Militar ainda realizou a Operação Aqui Não e prendeu pessoas com mandados de prisão em aberto. Um ex-cabo da PM, que foi expulso em 2016 por suspeita de uma tentativa de homicídio, foi detido em flagrante.
O R7 procurou a PM para falar sobre o pedido de indenização e a anulação do concurso, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Por Bernardo Pinho*, do R7
* Sob a supervisão de PH Rosa
Fonte: R7