Durante sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados de terça-feira (19/9), Isidório se referiu à deputada como “meu amigo”.
“Mesmo com o direito a fantasia, homem mesmo cortando a binga não vai ser mulher, mulher tapando a cocota se for possível não vai ser homem”, continuou o deputado. “Respeitando portanto toda fantasia, respeitamos o direito fantasioso de qualquer homem ou mulher querer fazer o que quiser com o seu corpo, precisamos também do respeito à nossa fé.”
Veja o momento:
A representação de Erika Hilton
Na representação, a equipe da parlamentar destaca que Isidório usou a plenária para proferir “discurso de cunho evidentemente transfóbico”, e que este foi repercutido por veículos de imprensa, como o Metrópoles.
“Como é possível depreender da fala do deputado, o conteúdo de seu discurso tem caráter ofensivo e criminoso, uma vez que direcionado a manifestar discriminação a deputada Erika Hilton e ridicularizar pessoas transexuais e travestis”, descreve o documento.
A indenização solicitada de R$ 3 milhões por danos morais coletivos seria destinada, de acordo com a representação, “à estruturação de centros de cidadania LGBTI+ ou a entidades de acolhimento e promoção de direitos da comunidade atingida, LHNTI+, a projetos que beneficiem a população LGBTI+ ou alternativamente, a reserva dos valores no Fundo de Direitos Difusos para projetos que integrarem seu rol nesta temática”.
Por Mariah Aquino
Fonte: metropoles.com