Hoje, Alberto é um professor de Direito apaixonado pelo que faz e tem como objetivo romper com as limitações de visão mundo que, infelizmente, existem nas áreas mais carentes.
Sua história, cheia de desafios, paixão e determinação, é um testemunho vivo de que é possível romper barreiras e redefinir o próprio destino, independentemente de onde viemos. Segue agora, e nas próprias palavras de Alberto, sua trajetória que tanto nos inspira.
O favelado que virou juiz!
Durante 8 anos, um “amigo”, ao me ver na rua, apresentava-me às pessoas que estavam com ele como “o favelado que virou juiz”. Meu nome? Nem era mencionado. O constrangimento era inevitável, pois a tentativa de me diminuir era clara, especialmente quando a palavra “favelado” era pronunciada com todo o seu peso pejorativo.
Minha aparência de playboy pode até enganar, mas a realidade é que passei 22 anos da minha vida na favela dos Tabajaras, em Copacabana. E, contra todas as expectativas, fui aprovado no concurso da EMERJ em 2013 e, posteriormente, para juiz leigo em 2014. Infelizmente, até o título de “juiz” era, por vezes, usado de forma pejorativa.
Minha adolescência nos anos 90 e 2000 foi marcada por preconceitos explícitos. Pretos, gordos, pessoas com necessidades especiais e favelados eram constantemente alvo de discriminação. Atualmente, busca-se uma maior consciência social e inclusão, mas ainda há quem tente diminuir os outros por características como cor de pele, estrutura física ou local de moradia.
Estou falando de pessoas que, ao perceberem que alguém com características que elas julgam inferiores alcança um lugar de destaque, rapidamente tentam estigmatizá-los, como se fossem menos que humanos.
No entanto, o “favelado” que aqui vos fala não só passou para a EMERJ e para o concurso para juiz leigo, como também encontrou seu verdadeiro propósito. Ao entrar no sistema judiciário, acreditei que poderia ser uma força de transformação e de humanização. Me enganei.A realidade mostrou que era mais fácil ser absorvido pelo sistema do que mudá-lo.
Eventos marcantes me mostraram que eu poderia fazer mais. Meus sonhos e minha capacidade de criar superaram qualquer concurso. Me apaixonei pelo ensino, empreendedorismo, comunicação e marketing. Descobri minha vocação ao ajudar outros a alcançar seus objetivos, seja passando em concursos, vencendo ações judiciais ou até mesmo praticando exercícios físicos.
E assim, o “favelado que virou juiz” começou a ser reconhecido não apenas por sua origem, mas pela qualidade, inovação e autenticidade de seu trabalho. As adversidades que enfrentei? Bem, elas moldaram o meu caráter e me deram a determinação para superar qualquer obstáculo.
Ah! Aproveitando que chegou até aqui, tenho um convite especial para você:
Venha renovar sua esperança no direito e na advocacia. Participe da aula on-line e gratuita “Escritório de Advocacia Digital”, no dia 14/09/23, às 20h. O seu “eu” do futuro agradecerá.
Da favela aos tribunais, do tribunal ao mundo
E assim, ao desvendarmos a trajetória inspiradora deste homem, encontramos Alberto Lopes Jr.: um advogado com 18 anos de experiência e professor do curso “Juizados Especiais Cíveis na Prática” e “Escritório de Advocacia Digital”. Com uma formação sólida, pós-graduado em direito público e privado e ex-aluno da EMERJ, Alberto julgou mais de 12.000 processos como juiz leigo. Mas sua paixão pelo Direito vai além das salas de aula e tribunais. Ele inovou com a criação do Mastermind “Mansão Jurídica”, do canal “Porta do Direito” no YouTube e do Podcast Falabetão.
Como educador, tem o dom de inspirar e guiar profissionais do direito, ajudando-os a resgatar seus sonhos e encontrar propósito em suas carreiras. Para aqueles que desejam acompanhar mais de perto suas reflexões e insights, recomendamos seguir seu Instagram (@albertolopesjr_) e conferir seu canal no YouTube. A história de Alberto é um testemunho vivo de que, com determinação e paixão, é possível transformar adversidades em oportunidades.