O religioso já encontrava-se afastado das suas funções eclesiásticas desde 14 de julho, após decisão da diretoria estadual da Assembleia de Deus. O caso chegou ao conhecimento da diretoria da instituição por meio de denúncias de membros da congregação. Conforme a Polícia Civil da Paraíba, cerca de 30 pessoas teriam sido vítimas do pastor.
"Segundo apurado inicialmente, o Sr. Péricles Cardoso de Melo teria praticado crimes como estelionato e furto contra a igreja, congregados e pessoas próximas", diz a nota da Assembleia de Deus.
Ainda de acordo com as denúncias, Péricles Cardoso se utilizava da condição de pastor para obter a confiança das vítimas. O investigado teria agido de diferentes formas para aplicar os golpes. Por vezes, o pastor usava cartões de crédito dos fiéis ou conseguia com eles cheques e notas promissórias. Em outras situações, fazia empréstimos.
De acordo com o Portal T5, que teve acesso ao parecer assinado pela promotora Gláucia Xavier, crimes de apropriação indébita e estelionato foram apontados ao pastor e à Vânia Francisco de Macedo Melo. Além disso, o MP pediu à Justiça da Paraíba a prisão preventiva dos investigados e a autorização de um mandado de busca e apreensão.
Fonte: oglobo.globo.com