Desde que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou uma queixa-crime contra Bassetto Júnior, no início do ano, ele nunca chegou a ser localizado nos endereços que forneceu à Justiça.
Na tentativa mais recente, em outubro, a Justiça tentou localizar o empresário em seis endereços diferentes e não o encontrou. O pai dele, contatado por telefone, também se recusou a fornecer o endereço de Bassetto Júnior e respondeu de “forma ríspida e grosseira”, segundo relatou o oficial de Justiça.
“Fui atendido por uma pessoa que se identificou como Luiz Carlos Bassetto, pai do querelado, que, após minhas explicações, afirmou, de forma ríspida e grosseira, que avisaria seus advogados e que não iria informar o atual endereço de seu filho, o querelado Luiz Carlos Bassetto Júnior. Por estes motivos, DEIXEI DE INTIMAR e devolvo o mandado para os devidos fins”, disse o oficial.
Em janeiro, o empresário agrediu Zanin no banheiro do aeroporto de Brasília. Zanin escovava os dentes quando Bassetto Júnior, então desconhecido, se aproximou e o chamou de “bandido”, “safado” e “vagabundo”, entre outros xingamentos. Ele ainda disse que tinha “vontade de meter a mão na orelha” do advogado e que Zanin "tinha que tomar um pau" de todos que estão na rua. O advogado não apresentou nenhum tipo de reação às agressões. Na ocasião, ele ainda não era ministro do STF.
Por Bela Megale
Fonte: oglobo.globo.com