“Eu cheguei no sábado de manhã por volta das 7h no aeroporto e estou aqui ainda aguardando um voo. O aeroporto tá super movimentado e já saíram alguns voos. O maior problema é o medo da situação piorar e o aeroporto fechar”, disse ao g1.
Natural de Mato Grosso do Sul, Ely estava em Israel para visitar familiares. O advogado aguarda um voo da FAB para retornar ao Brasil. A Força Aérea Brasileira informou que a primeira das seis aeronaves usadas na operação de repatriação é um modelo KC-30, com capacidade para cerca de 210 passageiros.
Ely conta que descobriu que o país estava sendo atacado quando chegou ao aeroporto de Tel Aviv, o maior do país. “Estava no sul de Israel, que foi muito atacada pelos terroristas do Hamas, inclusive com prédios e hospitais atingidos, pessoas desaparecidas. Eu saí antes dos ataques começarem, acredito que 30 minutos antes, quando soube já estava no aeroporto”.
O conflito sem precedentes entre Israel e o grupo palestino extremista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, começou no sábado (7). O Hamas fez uma grande ofensiva pelo ar, mar e terra. Segundo o grupo extremista, cerca de 5 mil foguetes e mísseis foram jogados contra Israel, que diz que foram 2,5 mil.
Após o ataque, Israel anunciou guerra contra o grupo e fez uma contraofensiva. Até a manhã desta terça-feira (10), o número de mortes girava em torno de 1,7 mil. Muitos civis e militares israelenses foram sequestrados e ou estão desaparecidos.
Por Rafaela Moreira, g1 MS — Mato Grosso do Sul
Fonte: g1