Professora do DF que chamou aluno de “preto, pobre, f&io e bvrr0” é afastada

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Via @correio.braziliense | Uma professora de uma escola pública foi afastada do cargo, nesta terça-feira (24/10), pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), após ofender um estudante com falas racistas. Durante a aula para uma turma de ensino médio, ela chamou um aluno de "preto, pobre e feio" ao argumentar que sofria ameaças dos jovens. Segundo a Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, um novo professor substituto será designado para a vaga.

No áudio, ela diz a outras pessoas que a vida de um dos alunos "não vale nada". "Aqui dentro eu não te pego porque você é menor de idade. Lá fora, você vai ver. Eu mando alguém da quebrada te encher de porrada. Você está achando é porque você sabe lutar que você não vai apanhar? Quero ver quando alguém enfiar uma arma na sua cabeça, o que você vai falar? Não me ameaça, porque você não me conhece", relata a docente.

Com um estudante, ela cita as ofensas ao dizer que pegou pesado com o jovem ao dizer "bicho, tu é preto, pobre e feio". Nesse momento, outras pessoas riem junto dela. "Então você quer ser burro? Ok. É uma decisão sua. Não venha na minha aula. Eu não quero olhar para a sua cara. Você acaba com o meu dia, porque você não faz nada, só fica 'zanzando na aula'. 

Denúncia na ouvidoria

Em nota, a Secretaria de Educação informou que recebeu a denúncia por meio da ouvidoria e que a Corregedoria da SEEDF autuou processo para realizar a investigação quanto a possível conduta irregular praticada pela servidora. "A pasta informa, ainda, que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas em consonância com a Lei Complementar nº 840, de 2011", acrescenta.

A norma citada acima trata do regime jurídico dos servidores públicos civis do DF, das autarquias e das fundações públicas distritais. "Ressalta-se que, por meio da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, a referida professora, de contrato temporário, foi afastada da escola, e um novo professor substituto será designado para a vaga.

Por fim, a Secretaria de Educação reforçou que repudia qualquer ato de violência e preconceito dentro e fora das escolas e prestará todo auxílio necessário ao estudante.

Ouça o áudio a seguir:

Por Pablo Giovanni e Pedro Marra
Fonte: correiobraziliense.com.br

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