Essa ordem judicial vem após o persistente esforço do advogado para garantir a transparência na utilização dos recursos da OAB/PE, entidade de significativa importância para os juristas do estado, que estava falhando na prestação de contas.
Reis alegou que a obscuridade nas despesas, notadamente com publicidade e viagens, minava a confiança e a eficácia da OAB/PE. A sentença estabelece um importante precedente, sublinhando a necessidade de transparência na gestão das entidades que representam classes profissionais.
Após o veredito, Almir Reis enfatizou a necessidade das instituições manterem responsabilidade fiscal, sobretudo as que exercem papel crucial na sociedade. Ele manifestou o desejo de que tal medida impulsionasse uma administração mais efetiva e consonante com os anseios da advocacia pernambucana.
O advogado publicou em suas redes sociais:
“Hoje é dia de comemorar mais uma vitória na busca pela transparência! A Justiça Federal acaba de reafirmar, após um estranho recurso da OAB-PE, que os gastos da entidade devem ser detalhados e disponibilizados para toda advocacia.
Merece registo que, infelizmente, a entidade tentou fugir da responsabilidade de prestar contas dos seus gastos, que ultrapassam 100 milhões a cada mandato. Antes de levar a questão ao judiciário existiu pedido expresso em âmbito administrativo, prontamente negado pela @oabpe.
Mas a justiça prevaleceu, confirmando que a transparência deve ser o princípio norteador da entidade e que ela não pode ser gerida em desacordo com essa finalidade institucional!
Nossa luta é por uma gestão responsável e aberta. Juntos, somos agentes de mudança!”
A decisão tem gerado amplo debate nas redes sociais e entre os operadores do direito, sendo a atuação de Almir Reis vista como um marco para a atualização da OAB/PE.
A advocacia de Pernambuco aguarda agora os próximos passos após essa determinação, a qual tem potencial de influenciar não somente a seccional de Pernambuco, mas também de fomentar discussões sobre a importância da transparência em outras seccionais e no Conselho Federal da OAB.