O caso viralizou nas redes sociais através de um vídeo, onde a mãe da criança afirma que a funcionária teria chamado a criança de "bomba". Jairta Lima, que trabalhava a mais de um ano como operadora de caixa da Riachuelo, foi demitida após a repercussão.
EX-FUNCIONÁRIA EXPLICA O TERMO "BOMBA"
No vídeo, publicado em seu perfil no Instagram, Jairta contou que a colega de trabalho Tatiana, passou a cliente preferencial para o seu caixa e ela deu continuidade ao atendimento. "Eu atendi a mãe e a criança super bem. Em nenhum momento eu destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa, eu virei pra Tati e falei: 'Tati, não traga mais essas bombas'", relatou.
Em seguida, a ex-funcionária afirmou que o termo "bomba" é usado para se referir ao uso de "cartão terceiros", ou seja, quando o cliente não usa o cartão da Riachuelo. "Todas as Riachuelos trabalham com meta. Se a gente passa um cartão Riachuelo, a gente fica dentro da meta. Se você passa um cartão terceiro, que não seja da loja, a sua 'PA' cai", disse.
Jairta declarou que não sabia que a criança era autista, pois o cartão não foi apresentado a ela. "Em nenhum momento eu me referi que a cliente era uma bomba ou que a criança dela era uma bomba, até porque eu não sabia que a criança dela tinha problema de autismo, porque ela não apresentou para mim o cartão, ela apresentou a Tatiana", pontuou.
No vídeo, a ex-operadora de caixa ainda mandou uma mensagem para a cliente que lhe acusou: "eu venho por meio desse vídeo pedir a você, mãe, pra você pensar e ver a situação que você tá fazendo comigo. Você sabe que eu não falei nada com você e com seu filho, você sabe que eu te atendi muito bem no caixa".
"Eu fui prejudicada, fui demitida injustamente. Tenho duas filhas, tô passando dificuldade, meu esposo desempregado e eu tô sendo acusada injustamente", finalizou.
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br