Atendente da Riachuelo se pronuncia após acusação de preconceito contra criança autista; veja vídeo

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Via @diariodonordeste | Na sexta-feira (17), a atendente da Riachuelo, acusada por uma cliente da loja de ter discriminado seu filho autista em uma loja do Boulevard Shopping, em Feira de Santana, na Bahia, publicou um vídeo nas redes sociais e deu a sua versão do ocorrido.

O caso viralizou nas redes sociais através de um vídeo, onde a mãe da criança afirma que a funcionária teria chamado a criança de "bomba". Jairta Lima, que trabalhava a mais de um ano como operadora de caixa da Riachuelo, foi demitida após a repercussão.

EX-FUNCIONÁRIA EXPLICA O TERMO "BOMBA"

No vídeo, publicado em seu perfil no Instagram, Jairta contou que a colega de trabalho Tatiana, passou a cliente preferencial para o seu caixa e ela deu continuidade ao atendimento. "Eu atendi a mãe e a criança super bem. Em nenhum momento eu destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa, eu virei pra Tati e falei: 'Tati, não traga mais essas bombas'", relatou.

Em seguida, a ex-funcionária afirmou que o termo "bomba" é usado para se referir ao uso de "cartão terceiros", ou seja, quando o cliente não usa o cartão da Riachuelo.  "Todas as Riachuelos trabalham com meta. Se a gente passa um cartão Riachuelo, a gente fica dentro da meta. Se você passa um cartão terceiro, que não seja da loja, a sua 'PA' cai", disse.

Jairta declarou que não sabia que a criança era autista, pois o cartão não foi apresentado a ela. "Em nenhum momento eu me referi que a cliente era uma bomba ou que a criança dela era uma bomba, até porque eu não sabia que a criança dela tinha problema de autismo, porque ela não apresentou para mim o cartão, ela apresentou a Tatiana", pontuou.

No vídeo, a ex-operadora de caixa ainda mandou uma mensagem para a cliente que lhe acusou: "eu venho por meio desse vídeo pedir a você, mãe, pra você pensar e ver a situação que você tá fazendo comigo. Você sabe que eu não falei nada com você e com seu filho, você sabe que eu te atendi muito bem no caixa".

"Eu fui prejudicada, fui demitida injustamente. Tenho duas filhas, tô passando dificuldade, meu esposo desempregado e eu tô sendo acusada injustamente", finalizou.

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br

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